sábado, 27 de agosto de 2011

Lembrei.


As lembraças de dias tristes sempre voltam quando a chuva cai;
Quando o tempo se fecha; quando o ceu fica turvo.
Bate aquele medo, aquela vontade de abrigar-se ao sol;
Em um lugar onde não me  sinta abafado, de coração apertado.
As ruas vazias, o chão molhado, o vento frio;
Minha mente busca cada momento em que o vazio no ventre ataca.
Cada situação que tive que enfrentar e que venci. 
Eu, somente eu e meus adversarios imaginarios, travando uma batalha na escuridão vaga da minha mente conturbada.
Lutei, Chorei, Sangrei e Venci.. 
Mas quando a chuva cai não penso em sair de casa,
parece um mundo diferente la fora.  O piso fica escorregadio. Não quero cair novamente.
Ainda mais porque ninguem estará la quando a chuva cair. Eu sei disso.
Assim, espero o sol para secar o chão, pacientemente, espero ver o verde das arvores antes de sair novamente.

                                                  Sávio Sales

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nunca deixaremos de LUTAR


Nossa Arma,
Nossa Luta ...
Pela lavoura em chamas, devido a seus Aviões com Misseis de precisão.
Pela dignidade perdida , arrancada.
Pela infancia roubada..
A luta não cessará !
Por minha Mãe..
Por Minha Familia...
Pelo meu Pai, irmão, tio... Por meus familiares.
Pelo meu Lar, destruido
A luta não cessará !
Faremos chover pedras ate debandarem-se...
Por nossa Terra...
Essa será a nossa eterna resistencia ...
Por nossas crianças , por nossos filhos e netos ...
Pelos hospitais derrubados, em ruinas
Pela escola derrubada , bombardeada ...
Por meus filhos...
Pelo meu direito a vida...
Por tudo isso, com as pedras do nosso País ...
A luta não cessará !

PEDRAS CONTRA BALAS, A PALESTINA RESISTIRÁ

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Escolher uma saida

Pensamentos que vão e que vem.
Vozes que não me deixam dormir.
Desejaria no deserto viver;
Apenas as areias o céu e eu;
Correr durante o dia, sem direção,
E na noite, parado, inerte apreciar a paisagem na vastão escuridão.
Longe do deserto o que eu vejo são luzes,
Aquelas que ofuscam meu olhar, 
Que me cegam.
"Selva de pedras!" Já disseram um dia; 
Morada do mais feroz animal,
Aquele que sempre na esperança de satisfazer seu desejo,
Caça, seja noite ou seja dia; Não importa.
Tento me afastar;
Buscar aquele deserto, com minhas areias lisas e meu céu infinito.
Longe eles estão agora...

A febre que me acomete, traz consigo a Loucura.
Agora perdido no labirinto mais simples,
Onde a palavra NÃO indica a saida,
Onde apenas um corredor, estreito, de paredes finas e lisas, me separam da Solidão.
Solidão que dilacera o coração dos fracos e sem juizo.
Atordoado, mas conciente, venço o simples labirinto, venço a temida Solidão.
Mas ainda não posso receber condecorações ou meritos;
Não posso comemorar;
É necessario - vital, eu diria- lutar com o mais terrivel dos terriveis;
O AMOR;
Este quando te envolve, com seus enormes tentaculos, te leva ao fracasso;
Se ele te pegar, se ele dominar você;
Esqueça! Nunca mais sairá do mundo ilusorio e fantasioso para onde os fracos são arrastados.
Bem ali, à beira da porta ele me aguarda;
Eu posso ve-lo, com suas garras imensas.
Qual a melhor estrategia para enfrenta-lo?
Já me esgotaram as alternativas.
Nada pode vence-lo.
Então volto as costas. Faço o caminho de volta;
Entrego-me, rendido à Solidão; 
Pois bem sei, que é melhor viver com a Solidão;
Do que iludido eternamente no mundo imaginario, fantasioso e falso do AMOR.

                                      Sávio Sales

domingo, 14 de agosto de 2011

Quando?

Quando os homens se calam;
Quando o vento tenta transmitir sua voz;
Quando as estrelas brilham para poucos;
Quando aguardo o nascer do Sol;
Quando espero, triste e melancolico, por mais um dia entre os falsos;
Quando sinto frio e CALAfrios;
Quando suplico a DEUS pelo fim da angustia;
É quando me conformo. Já é hora do sono.
Quando busco caneta e papel;
Quando os pensamentos se perdem no espaço infinito;
Quando todos estão a dormir;
Nessa hora, nesse momento, nesse instante grito abafado na esperança de que ninguem me ouça.
É quando já estou apagado em sono profundo, no calabouço das ilusões mais temidas;
Quando acordo, sonho em esquecer;
Quando esqueço, me lembro;
Quando me lembro, saio correndo;
Quando corro, caio;
Quando já me levantei, observo;
Quando concluo, o tempo se foi;
Quanto tempo? Não sei.
Quando me perguntarem, responderei:
Quando o que ? Quando onde ? e Quando porque ?
Quando ?
Quando nada !!!

                                                                   Sávio Sales

sábado, 13 de agosto de 2011

Um breve ensaio sobre : " A falsidade da 'felicidade' "

Eu sei bem como é dificil conceituar sobre assuntos que não dominamos, nem de longe. Eu sei que nenhum pensamento é igual entre as pessoas; podemos ate compartilhar os mesmos desejos, mas não se equiparam, nada é igual. Sendo assim, ate me conformo com as situações do dia-a-dia, mas é ridiculo o egoismos que impreguinou nas pessoas de nossa epoca. Conviver com pessoas que não olham a frente, que não buscam a valorização de si, enquanto individuo, que se iludem ao vislumbrar a "liberdade" e a ultilizar as palvras em sentido que não é cabivel. Fogem da realidade para  viverem dos "prazes" e esquecem a Moral, a Ética. Pode soar estranho para inumeras pessoas (talvez ninguem leia esse texto), podem me taxar como obsoleto, mas é nisso que eu acredito. Os valores se perderam no momento em que passaram a conceituar a  "liberdade" de forma erronea, individualista e egoista. Raramente vemos as pessoas discutirem sobre causas e efeitos de coisas que estão no nosso meio, coisas essas que podem tranformar individuos; conduzi-los para um Bem. Mas diferente disso, as pessoas querem a todo custo "viver a vida" e esquecem que no mundo não existe somente elas mesmas. São egoistas, pois vivem se lamentando, buscando um "vida melhor" a todo custo. Esqueceram que o caminho se torna arduo e que é necessario ultilizar a razão para vencer as barreiras, mas é ai que elas se perdem. Tomadas pelo desejo e pela vontade torna-se grandes idiotas ( no sentido puro da palavra. Quem não o sabe, que pesquise) em busca da "eudaimonia" grega. Perdem-se nos labirintos de suas fraquezas, da sua insana sede por "felicidade". Os que agem assim padecem acreditando te-la encontrado; muitos ultilizam toda sua juventude para encontra-la e desistem no final sem obter exito. Faço um breve ensaio sobre meu pensamento acerca da "felicidade", sei que muito ainda escreverei, inshAllah, sobre essa grande falsidade dominadora da raça humana. Eu não me importo com as criticas que posso receber, eu não me importo como isso repercutirá, pois bem sei que eu busquei esse caminho, eu trilhei essa tragetoria (com ajuda de Allah SWT). Meu carater sempre será o mesmo, por mais que tentem me desanimar, por mais que tentem me persuadir, eu digo : Não o farão !
Por mais que eu tente não consigo entender quanda falsidade disfarçada, quantas pessoas se jogando no abismo sem fim e "felizes" por "viverem". Antes de concluir, gostaria de dizer que escrevo este texto não porque estou triste, não porque tive uma desilusão amorosa ou coisas desse tipo, porque sei que é assim que vão pensar. Sempre que chego com racionalidade as pessoas acreditam que estou passando por um momento ruim. Pelo contrario, estou muito bem e por isso é que escreve sobre o que atormenta minha mente, que me pertuba.
Por fim, tenho que lidar com as verdades, que estão escancaradas e que poucos veem. Quebram os narizes nos mais altos muros da ignorancia e voltam novamente assim que se curam. Fico aqui, por fora vendo horrorizado as pessoas caminhado para o buraco, sorridentes e iludidas com o que vão encontrar pela frente. Esperam por demontração, mas não acreditam quando ela é exposta, quando é comprovado que o desejo é invalido, que a vontade é nula. VIRTUDE= RAZÃO. Sejam "felizes" e dexem-me com minha Razão. Façam os juizos que bem entenderem, entendam como quizem. Aqueles que razoam, reflitem.

                                                               Abdul-Rahman Muhajir ( Sávio Sales).

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